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Alfabeto de Libras

Sei e faço aqui a mea culpa do meu cansaço e até desleixo com o aprendizado e a prática de Libras. Tenho trabalhado num ritmo maluco de 14 horas diárias e nessa área de TI as mãos são mais que uma ferramenta de trabalho. São também uma forma de tortura que estamos desenvolvendo e utilizando nós mesmos como cobaias.Digo isso devido ao extenso número de calos e doenças que vamos desenvolvendo pela prática da digitação em tempo integral.

Enfim, tenho andado cansada pra não dizer exausta e um pouco muito displicente. Ainda mais depois que desenvolvi Síndrome do Túneo Cubital.Que é diga-se de passagem uma forma de tortura bem elaborada. Mas isto é assunto pra outro post.

Gosto e me faz bem aprender mais um gesto, mais uma palavra, mais uma forma de me comunicar com o próximo. No caso do aprendizado de Libras é especialmente gostoso por rompermos uma barreira para fazê-lo.

Essa barreira pode ser de timidez, de falta de conhecimento da língua utilizada, de qualquer coisa que tenha um fundo psicológico, mas definitivamente não é uma barreira REAL nem intransponível.
A comunicação é uma porta que podemos SEMPRE atravessar e nos deleitarmos do mundo alheio. O mundo este que fica submerso no íntimo de cada um de nós e que é formado pelo conjunto das coisas que só vemos da nossa perspectiva. E como conhecermos outras perspectivas sem a comunicação? Não podemos! Não podemos é deixar de comunicar da forma que for e nos enriquecer destes mundos que nos circulam e nós nem tomamos conhecimento. 

Segue alfabeto em Libras. O ideal é não precisarmos soletrar. Mas é uma ótima opção quando não lembramos o gesto correto ou quando a pessoa com quem falamos não entende o que queremos dizer.
Ótimo para principiantes é começarmos soletrando e aos poucos ir inserindo palavras inteiras. 



Boa prática!

O Precursor da Liberdade

O 20 de setembro chegando e quis compartilhar um pouco do amor pelo nosso RS.

A grande questão não é o resultado final da guerra, como se fosse uma partida de futebol, onde só há o ganhador que fez mais gols e o time que perdeu. 

Mas os frutos que isso rendeu ao nosso povo até os dias de hoje. Com certeza o RS ganhou, ganhou uma herança inestimável.
 
Por trás desse dia tem bem mais do que uma guerra, mas o orgulho de ser gaúcho! Orgulho de nascer e crescer nessa terra de gente braba, mas muito aguerrida que em 20 de setembro de 1835 se revoltou com as políticas do Brasil e lutou por mudanças! O 20 de setembro, o tal precursor da liberdade!

Rendeu orgulho! Um orgulho grande que nos permite dizer que somos mais gaúchos que brasileiros, que nos faz cantar alto o "Hino Riograndense", e outras músicas que levamos como hinos também com gosto e felicidade que não se vê em outros pampas.

Enfim, queria compartilhar desse amor ao RS! Onde tudo que se planta cresce e o que mais floresce é o amor...

Eu sou do Sul!

Tatuagem

Sou rebelde e não me tatuo porque em pouco tempo não serei mais aquilo que desenhei!
Hoje sei que atingi o ápice da rebeldia assumindo não querer me tatuar. Não quero marcas do meu passado no meu futuro! Não sou a mesma de ontem e sei que amanhã não serei a mesma de hoje!

O que ontem era marca de rebeldia hoje é convenção social. As crianças já se tatuam com o consentimento dos pais. Os adolescentes quase que num rito de passagem se riscam com qualquer coisa que esteja na moda, mas que no ano seguinte seja ridículo. É como sapatos, mas não dá pra trocar! Apenas acrescentar outras e chamar de marcas de crescimento.

Me rebelo contra esse sistema e não quero nenhuma marca de crescimento no meu corpo, as da minha alma já são suficientes!

Algumas são interessantes, curiosas e até engraçadas, mas sei que nenhuma delas me representará daqui a uma hora que dirá daqui a anos!

Concurso Santander de Empreendedorismo




Em um dia comum de aula normal fui indicada pela orientadora da faculdade Marta Bitencourt para concorrer ao Prêmio Santander Empreendedorismo. 

Topei. Tive problemas com o sistema pra me inscrever (o sistema só aceita Internet Explorer e letra maiúscula, caso contrário ele não salva. Pode?), mas consegui aos 45 do segundo tempo.
Algum tempo depois veio a notícia de que tinha passado pra fase seguinte. 

Imagina a alegria de quem foi selecionado entre os 300 melhores do país. Fui uma das pouquíssimas selecionadas do RS. Estava lá meu nome entre outros dois concorrentes de Porto Alegre. Um da UFRGS e outro da PUC. Me senti honrada e orgulhosa. 

Depois vinha a apresentação pra banca em São Paulo. E os cinco ganhadores de cada categoria ganharia uma bolsa de estudos pra um curso no Babson College em Boston.

Mas o trabalho estava apenas começando. Precisava escrever o projeto que iria classificar 45 no Brasil para apresentar-se à banca de jurados em SP. Escrevi o projeto com a ajuda da Martinha, minha orientadora, que me acompanhou dia e noite. Dia e noite mesmo. Recebi e-mails no meio da madrugada com correções e observações. 

Foi duro e difícil, mas de novo aos 45 do segundo tempo eu enviei o projeto. E dali por diante foi torcer. Dois dias depois recebi um e-mail do Santander dizendo que não tinham recebido meu projeto e solicitando que enviasse por e-mail. Enviei. Continuei a torcer. 

Então que hoje leio a lista dos semifinalistas e meu nome não está lá. 

Derrotada? Não! Vitoriosa! Eu estava entre os 300 melhores! Eu estava entre os classificados do RS. E eram pouquíssimos! 

Não fui pra Boston, mas fiz um curso à distância da Babson College. Não fui ainda, mas estou preparando meu inglês que agora vão faltar é concursos pra eu fazer.

Esse foi o primeiro. Esse foi o experimental. Eu nunca tinha concorrido a nada antes. Mas agora que eu sei que posso vou continuar. Vou me aprimorar. Vou tentar de novo no próximo. E não pára por aí. Tem outras instituições que fazem concursos. Eu vou conseguir!

Foi um aprendizado maravilhoso! E vai me servir de muita coisa! Eu tenho certeza! Porque aprendizado nunca é demais!

O que me importa!

Estava eu no ônibus, pra variar lotado, olhando as pessoas e suas manias, reparando como cada uma faz pra passar o tempo que tem que ficar ali, amassadas e apertadas umas com as outras e inevitavelmente em um momento de vulnerabilidade diante pessoas que nunca viram antes (é, eu observo pessoas). 

Nessas viagens têm de tudo, as pessoas que ignoram todo o resto e fingem estarem sozinhas, os simpáticos do ônibus que ficam puxando assunto com todos que chegam perto, os que já vieram com suas companhias e querem colocar seus assuntos em dia, os dj’s que ignoram a criação de um objeto chamado fone de ouvido, os que colocam o tal fone no ouvido e parecem serem transportados para outra dimensão. 

E nessa minha observação percebi três meninas que estavam juntas e rindo muito. Pensei comigo, essas meninas parecem felizes, devem estar mesmo falando de alguma coisa em comum que as deixam nesse estado de graça. Mas antes que eu pudesse viajar na batatinha buscando na minha cabeça os motivos que me deixavam assim quando eu tinha aproximadamente a idade delas eu percebi que elas estavam rindo sim, mas não era de feliz, era de outras pessoas. Então fiquei incomodada. Deveras incomodada.
 
Via de regra sou uma pessoa bem humorada. O que realmente me tira do eixo é ver pessoas julgando outras pela maneiras como se vestem, como se moqueiam,  pelas formas de seu corpo ou pior ainda (e isso é bem mais comum do que se imagina, já flagrei várias pessoas que a princípio são bem informadas com esse tipo de comentários) pela maneira como fazem as tarefas mais rotineiras do dia a dia, como estender roupa no varal, limpar o páteo, como cozinham ou se cozinham.
 
É triste ver seres humanos, os animais mais desenvolvidos, os que têm polegar opositor, os que criaram a organização em sociedade, os que desvendam os mistérios da medicina e da ciência, os que criam sistemas de informação que dominam o mundo sendo tão mediocremente julgados pelos critérios mais escusos que se pode imaginar.
 
O triste é que na maior parte das vezes são mulheres a julgar outras mulheres de maneira sexista e preconceituosa, se colocando numa posição de inferioridade de gênero, como se a sua única função fosse agradar o marido ou namorado e servir a família. Acreditem são mulheres. E mulheres novas que usam uma capa de moderninhas, mas que agem como que na década de 20.
 
Para mim, o que realmente importa em um terceiro independente de ser homem ou mulher são coisas que exigem uma sensibilidade maior pra observar. Eu observo nas pessoas que me rodeiam se elas são pessoas que se importam com os outros, mas percebam que é se importar com as pessoas não com o que lhes acontece em sua intimidade. 

É se importar se a pessoa está feliz, se ela está realizada e não com O QUÊ. Me importa em qual é a reação que essa pessoa vai ter ao passar por um morador de rua, será que ela vai ter compaixão? Será que ela vai se importar de ver um semelhante numa situação degradante? Ou será que ela vai ter asco. Já vi gente bonita, com unhas feitas e cabelo escovado usando roupa de marca sapatear em um biscoito que caiu no chão pra o mendigo não pegar. 

Preciso saber se quando a gente precisar simplesmente de um abraço e uma palavra de afeto pode contar com essa pessoa ou ela vai ficar colocando lenha na fogueira. 

Me importo em saber se essa pessoa vai admirar um Pôr-do-Sol de qualquer lugar que seja, nem que esse lugar seja a janela do ônibus. 

Preciso saber se essa pessoa tem um pouco de humanidade dentro dela, ou se é fria feito pedra!
 
Gosto das pessoas pelo que elas fazem por outras pessoas! Gosto das pessoas pelo que elas são e não pelo quanto elas tem! Gosto das pessoas pela capacidade que elas têm em ajudar e gostar de outras, de se sensibilizar com as coisas simples da vida.

Os pais de minha vida!

Sempre que ouço falar de pai penso comigo que fazer filho muitos fazem, mas ser pai é algo muito mais grandioso e precioso.

E com essa eu quero neste  dia dos pais homenagear os grandes pais da minha vida. Primeiramente meu avô paterno Walter Vieira Nunes que foi um pai amoroso e zeloso com seus seis filhos.

Homenageio também o meu sogro Albino Chagas Corrêa que é um pai carinhoso, dedicado e amoroso e ainda nos dias de hoje vendo seus filhos adultos e com suas famílias constituídas preocupa-se com os mesmos como se ainda fossem crianças, o que para os pais os filhos sempre serão.

Homenageio também o meu tio Plínio que nos dá um grande exemplo de paternidade dedicada. Homenageio ainda meu tio Tile sempre tão carinhoso com seus filhos.

Cito aqui o meu tio Marcelo Rodrigues a quem muito admiro pela sua constante preocupação com a educação social de seus filhos.

Mas principalmente homenageio o meu pai José Itamar Pereira Nunes que me é fonte de muito orgulho. Pois aprendi com ele coisas que o tempo não apaga nem tão pouco diminui.

A minha lembrança mais remota do amor pelo meu pai vem do tempo em que eu tinha apenas dois anos e meus pais ainda não eram divorciados. A lembrança era eu daquele tamanho todo fazendo cafuné no meu pai.

Nos finais de semana aquele apartamento da Marechal Floriano Peixoto foi palco das minhas lembranças mais puras. De quando meu pai colocava um vinil do RPM e nós dançávamos o tal rock. Lá também aprendi a ouvir Biquíni Cavadão, Cazuza, Barão Vermelho, Raul Seixas e muitas outras relíquias. Naquele apartamento que a gente comia frango assado com polenta e Coca-Cola quase que religiosamente aprendi a admirar meu pai lendo jornal, revistas e livros. Aprendi que meu pai mesmo sendo adulto e concursado não se mixava "prum" vestibular e que estudar era muito prazeroso.

Aprendi a ver meu pai como agente político militando em seu partido e em seu sindicato trabalhista planejando greves, e discutindo questões sociais.

Aprendi que azeite de oliva fazia bem à saúde, aprendi que não se diz palavrão na frente de pessoas idosas, aprendi que questionar é preciso e respeitar necessário. E aprendi tantas outras coisas que não cabem em um texto. Lembro de um final de semana em que eu deveria ter no máximo cinco anos e olhei para ele com seu cabelo lambido pra trás e de óculos e disse a máxima: - Meu pai parece o Super Homem! Era sincero. Pra mim ele era o Super Homem!

O apartamento da Marechal pode não ser mais o endereço de nossos encontros, mas no meu coração sempre vão estar estas lembranças. Hoje em outro endereço encontro o meu pai herói. Aquele que acredita na gente, que levanta a moral e dá umas broncas de vez em sempre.

E é por estas e outras que quando perguntam pelo meu velho eu fico "pê da vida". Ele é meu pai e eu posso ter crescido, mas ele é um guri cheio de ideias que veio do interior e desvendou os mistérios da cidade grande. E quando a coisa começa a ficar repetitiva ele logo inventa um acampamento, um churrasco de gaúcho "bageense", ou até uma descida de tirolesa. Isso tudo por ser jovem em sua essência. Um jovem cheio de experiências que não se mixa pro tempo e corre atrás do que quer, ainda não parou de estudar nem de fazer planos.

Resumindo, Feliz dia dos pais aos pais de minha vida. E um ótimo dia dos pais ao meu pai que tornou nossos raros encontros em momentos memoráveis dos quais jamais me esquecerei.

Libras

A cadeira de Libras é opcional, mas optei por fazê-la, pois julgo de extrema importância toda forma de comunicação. Para aqueles que este argumento não basta há também diversas vantagens mais oportunistas. São elas: vale como hora complementar, se bem feita a cadeira é um diferencial do currículo como também é uma área de atuação bem remunerada se bem feita.

A minha primeira impressão era de que aprenderíamos o alfabeto e quem tivesse interesse teria que buscar cursos especializantes fora da Instituição, mas não foi isso que aconteceu. Para minha alegria a nossa turma é ministrada por uma profissional da área que ensina Libras para crianças surdas em uma escola especial além de trabalhar como tradutora para o Estado e diversas empresas e instituições país afora.

Nossa turma é pequena, pois precisa de muito mais atenção e dedicação do que as demais cadeiras. Se em uma aula de comunicação a turma tem 40 alunos, nesta a turma não pode passar muito de 10.

continua...


Atualização!

Comecei há muito tempo e não conclui. Então lá vai. Iniciei no primeiro semestre de 2011 o curso de Gestão de Tecnologia da Informação pelo prouni na FTEC. Achei então que teria tempo para escrever sobre o curso e suas disciplinas, ledo engano. Lá se foram três semestres e nenhum post a respeito (nem de coisa alguma diga-se de passagem). Mas agora me comprometo a por em dia. Estou criando páginas sobre o curso e suas potencialidades como também a respeito de cada uma das cadeiras cursadas. Como é um curso novo e essa coisa de TI é muito genérica a maioria das pessoas não sabe bem do que se trata. Inclusive alunos... o que é bem pior, então pra ajudar a sanar dúvidas sobre o mundo misterioso da TI como também ajudar os incautos que adentram neste mundo de matrix é que pretendo começar a alimentar este blog. Assim como com diversos assuntos que também me chamem a atenção, pois não sou o que se pode chamar de concentrada. Aguardem... mas não muito... pode ser fogo de palha.